Tribunal condenou assaltantes a penas entre dois anos e meio e sete anos de prisão efectiva
O Tribunal da Lousã condenou hoje a penas entre os dois anos e meio e os sete anos de prisão efectiva quatro dos sete jovens acusados de crimes de furto de veículos na região centro em 2006 e 2007
O grupo, constituído por cinco rapazes e duas raparigas, com idades entre os 16 e os 26 anos, era acusado pelo Ministério Público (MP) de 18 crimes de furto simples, furto e uso de veículos, roubo e condução ilegal, tendo os crimes sido confessados durante as sessões de julgamento.
Os jovens furtavam viaturas com recurso a gazuas e, noutros casos, assaltava pessoas sob a ameaça de armas brancas e com agressões físicas, obrigando as vítimas a entregar dinheiro, telemóveis e até sapatilhas de marca que traziam calçadas.
O elemento com mais idade, considerado o «cabecilha», e que se encontra em prisão preventiva desde Março de 2007, foi condenado a sete anos de cadeia, enquanto três companheiros apanharam penas de quatro anos e meio, quatro anos e dois anos e meio de prisão efectiva, respectivamente.
O elemento mais novo e as duas raparigas foram condenados a 20 meses, 3 anos e meio e três anos de prisão, com penas suspensas por idênticos períodos.
O tribunal aplicou ainda penas suspensa a sete receptadores, entre os quais um mecânico, um vendedor de automóveis, um vigilante e um militar, que estavam também constituídos arguidos no processo.
No final da leitura da sentença, a juíza Isabel Valongo salientou os «factos graves e que causaram muito alarme social» para justificar as «penas pedagógicas e duras».
O grupo dos sete assaltantes mantém ainda pendentes processos nos tribunais das comarcas de Tomar, Condeixa-a-Nova, Penela, Ourém, Ansião e Ferreira do Zêzere, no seguimento do rasto de assaltos efectuados na região centro que, no total, terão sido em número superior a 80.