A Comissão Política Distrital de Leiria do PSD exige que o futuro Itinerário Complementar 36 (IC36), que irá ligar as auto-estradas A1 e A8, não tenha pagamento de portagens, por se tratar de uma via que será variante à capital de distrito. Os sociais-democratas concordam com a necessidade desta nova via, que faz parte do pacote de estradas previstas pela Concessão Litoral Oeste cujo concurso foi anunciado recentemente pelo primeiro-ministro, José Sócrates, mas rejeitam a introdução de portagens. Além do IC36, a concessão inclui o troço do IC9 entre Tomar e Nazaré e ainda a construção de uma variante à Batalha, devido aos problemas ambientais sobre o mosteiro causados pelo IC2, a poucos metros do monumento. Os sociais-democratas lamentam que o Governo não inclua nas suas "prioridades de investimento público" a construção ou requalificação de outras vias como o IC3 e IC8, no Norte do distrito, servindo concelhos como Pombal, Ansião, Alvaiázere e Figueiró dos Vinhos. Também a presidente da Câmara Municipal de Leiria, Isabel Damasceno, se pronunciou sobre a questão das acessibilidades na região, concretamente no que diz respeito à linha ferroviária de Alta Velocidade. A autarca social-democrata rejeitou qualquer eventual alteração do traçado do TGV, apesar dos protestos da população de Alcobaça e de Pombal, com o respectivo apoio das autarquias do PSD. "O traçado causa sempre inconvenientes e devem ser feitos ajustes para minimizar os impactos" mas "o traçado deve manter-se a Oeste da Serra dos Candeeiros", sem seguir a actual linha ferroviária do Norte. Caso o traçado fosse transferido para Este da Serra dos Candeeiros, como defendem os movimentos populares de Alcobaça e de Pombal, essa estação ficaria comprometida, uma situação que é considerada "inaceitável" pela autarquia de Leiria. |