O funcionário, que foi várias vezes ameaçado de morte se reagisse, foi despojado dos bens pessoais que trazia consigo, nomeadamente 60 euros em dinheiro, relógio e telemóvel. O assalto terá demorado sensivelmente 15 minutos, após os quais os larápios se colocaram em fuga deixando o funcionário de mãos atadas. Após alguns minutos, conseguiu libertar-se das tiras de tecido usadas para lhe prender as mãos e dirigiu-se de imediato para um armazém de rações situado em frente, onde pediu ajuda e telefonaram para as forças policiais. Não há registo que alguém tenha desconfiado do assalto, até porque os larápios terão encostado a carrinha à porta para fazer o carregamento, acto muito habitual em outros clientes nesta altura. As pessoas que porventura terão passado não se aperceberam, pois, do acto ilícito que ocorria. Segundo apurámos o prejuízo foi enorme, devendo rondar os 50 mil euros.
Famocol “revisitada” Anteriormente, na madrugada de terça-feira (dia 4) também o armazém da antiga Famocol, situada em pleno centro da vila, sofreu (mais) um assalto. A empresa que faliu e se encontra encerrada há algum tempo, tem no seu interior ainda bastante recheio. Os larápios terão entrado por uma janela virada para uma rua lateral e abasteceram-se do melhor que encontraram: apenas artigos em pele. Carrinha de “serviços” Na mesma madrugada do dia 4 foi também furtada uma carrinha de mercadorias em Avelar, mas concretamente na Rua da Vila. Uma carrinha que já tem um historial de assaltos, uma vez que é a segunda vez que é levada. A D. Dália, comerciante de pronto-a-vestir, dentro do azar que a persegue, tem tido a “sorte” de recuperar sempre o veículo. Depois de há uns meses ter sido levada carregada com roupa e depois encontrada vazia no concelho de Figueiró dos Vinhos, desta feita foi encontrada na zona de Ferreira do Zêzere. Os larápios desta vez ficaram com os ferros e os toldos, pois a carrinha não tinha roupa. Deixaram também o veículo danificado, quer pelo arrombamento, quer por outras acções destrutivas. Alguns vizinhos disseram ter acordado com o barulho do motor da carrinha, mas não ligaram importância, pelo facto de ser norma da proprietária levantar-se cedo para as feiras. Pormenor curioso foi o facto de, no dia seguinte, ser a GNR a contar a “novidade” à D. Dália, que não tinha ainda dado por falta da carrinha. Há fortes possibilidades do veículo ter sido utilizado no assalto à Famocol, pela hora semelhante de ambos os acontecimentos. Estes acontecimentos, sobretudo à noite, têm sido uma constante em Avelar, vila considerada um oásis pelos assaltantes, pela sua localização e escasso patrulhamento. Mas os assaltos em plena luz do dia e à mão armada vem abrir uma preocupante novidade para a segurança das populações. |