Nova Estratégia de Segurança Rodoviária
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Durante uma sessão de apresentação deste documento orientador, o governador civil, Paiva de Carvalho, admitiu que a elevada taxa de sinistralidade automóvel no distrito, uma das maiores a nível nacional, pode obrigar a estudos próprios que levem à aplicação local da estratégia. “Temos de estar sempre actualizados nestas questões”, disse o governador. Presente na sessão, João Queiroz, do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), apresentou a Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária, que estará em vigor até 2015. Neste programa nacional estão calendarizadas acções de sensibilização da população, reforço da vigilância, nova legislação, correcção de problemas estruturais ou mesmo iniciativas locais. O objectivo final é “colocar Portugal entre os dez primeiros países da União Europeia” no ranking de menos vítimas da sinistralidade automóvel. Actualmente, em cada mil mortos em Portugal, 91 estão relacionados com a sinistralidade rodoviária, um número que a Autoridade Nacional quer reduzir para apenas 62 em 2015. Para isso, será dada uma particular atenção à sinistralidade fora dos centros urbanos, somando-se também o reforço da fiscalização dos consumos de álcool e drogas. De acordo com João Queiroz, mais de 40 por cento dos condutores que morreram em acidentes tinham taxas de álcool no sangue superiores aos limites legais e um terço do total tinha mesmo valores que configuravam crime. “É um número que nos deve fazer reflectir a todos”, considerou o investigador, que ajudou a realizar a estratégia que irá definir as linhas de actuação da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. | ||
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